sexta-feira, 3 de julho de 2009

Entrevista com Prof. Faurisson

12 de janeiro de 2009

Robert Faurisson, quem é você?



Eu tenho quase 80 anos. Eu nasci perto de Londres, em 1929, de pai francês e mãe escocesa. Eu sou cidadão britânico e ao mesmo tempo francês. Eu lecionei na Sorbonne e na Universidade de Lyon. Eu possuo o exame público de Filologia (francês, latim e grego) e doutorado em literatura e ciências humanas (onde entra também a História). Meus dois pontos de interesse são por um lado a “Literatura francesa moderna e contemporânea”, e por outro a “Crítica de textos e documentos (literatura, história e mídia)”. Eu me aprofundei principalmente na propaganda de guerra durante a Segunda Guerra Mundial.

Você poderia discorrer aos leitores argelinos em qual estágio está suas pesquisas, a quais têm como objetivo analisar a história daquilo que se entende hoje por “o Holocausto” judeu?

No processo de Nuremberg (1945-46), o tribunal dos vencedores acusou a Alemanha vencida, entre outras acusações, de 1) ordenar e planejar o extermínio físico dos judeus europeus, 2) desenvolver e utilizar para isso uma arma de destruição em massa, denominada “câmara de gás”, 3) conseguir principalmente com esta arma, mas outras também foram utilizadas, a morte de seis milhões de judeus.

Como você revidou estas acusações?

Para consolidar esta tripla acusação, aceita há mais de 60 anos pela mídia de massa, não foi apresentada uma única prova que suporte uma verificação. Eu cheguei à seguinte conclusão:

A alegada câmara de gás de Hitler e o suposto genocídio contra os judeus constituem uma única mentira histórica, que possibilitou um golpe político-financeiro gigantesco, cujos aproveitadores em primeira linha são o Estado de Israel e o sionismo internacional, e cujas vítimas em primeiro plano são o povo alemão – mas não seus líderes – e o povo palestino em sua totalidade.

Quais foram as conseqüências em sua trajetória de vida devido aos resultados de sua pesquisa histórica, as quais estão em desacordo com a opinião pública, naquilo denominado de “o Holocausto”?

Minha vida virou um inferno em um dia julho de 1974, quando eu fui apresentado pelo jornal israelense Yedioth Aharonoth. Desde 1974 até os dias de hoje, eu sofri dez ataques físicos, inúmeros processos judiciais e condenações, e eu não pude mais lecionar na universidade.

Na França, para silenciar os “Revisionistas”, o que nós somos de fato, o lobby judaico conseguiu aprovar uma lei especial – a lei Fabius-Gayssot, de 13 de julho de 1990, baseada numa lei israelense de julho de 1986. Laurent Fabius é um deputado socialista, rico e judeu, enquanto Jean-Claude Gayssot é um deputado comunista. A lei Fabius-Gayssot prevê uma pena de um ano de reclusão, uma multa de € 45.000 e diversas outras penalidades contra todos aqueles que “questionarem” o suposto “Holocausto”. Em quase todo o ocidente, com mais ou menos leis especiais, o Revisionismo é punido com rigor. Um determinado número de meus colegas revisionistas ou amigos se encontram atualmente na prisão, por muitos anos, principalmente na Alemanha e na Áustria, países com os quais desde 1945 ainda não foi firmado um Tratado de Paz, e cujos governos sucumbem à vontade dos vencedores da Segunda Guerra Mundial.

[No Brasil existe o projeto de lei PL 987, que prevê algo semelhante às famigeradas leis da mordaça que assolam o continente europeu – NR. ]


O “Holocausto” se tornou um tabu mundial?

No mundo ocidental é permitido duvidar de qualquer religião, com exceção de “o Holocausto”. Pode-se fazer piadas sobre Deus, Jesus, Maomé, mas não sobre aquilo que Simon Wiesenthal, Elie Wiesel ou Simone Veil contaram sobre o suposto genocídio ou as alegadas câmaras de gás. Auschwitz se tornou um local sagrado. Excursões são organizadas para lá. Pode-se ver lá os supostos restos pessoais dos supostos gaseados: sapatos, óculos, cabelos e latas do inseticida Zyklon-B, apresentado como um produto que era usado para matar judeus, embora ele tenha sido utilizado para desinfetar as roupas e os alojamentos, os quais foram alvos de epidemias de tifo. Contam-nos que os alemães levaram a cabo na Europa “a solução da questão judaica” e que com esta solução eles, supostamente, esconderam sua verdadeira intenção de exterminar os judeus. Isso é falso. Não se pode trapacear. Os alemães procuraram na verdade “uma solução territorial para a questão judaica”. Eles queriam deportar os judeus para um território que seria deles. Está correto que por um período anterior à guerra, eles pensaram que este território poderia ser a Palestina, porém, eles perceberam rapidamente que esta solução seria impossível e por respeito ao “nobre e bravo povo árabe” (sic! Eu garanto estas palavras), ela teve de ser descartada.

O que aconteceu finalmente então?

Na esperança de neutralizar os judeus durante a guerra, os alemães colocaram um determinado número deles em Campos de Concentração e de Trabalhos Forçados, até que a guerra terminasse. Eles adiaram a solução final para o pós-guerra. Durante a guerra a até os últimos meses do conflito, eles diziam aos aliados: “Vocês admiram os judeus? Pegue-os. Nós estamos dispostos a enviar tantos judeus europeus quanto vocês queiram, mas sob uma condição: estes judeus deverão permanecer na Grã-Bretanha até o final do conflito. Eles não poderão ir para a Palestina sob hipótese alguma. O povo palestino já sofreu tanto nas mãos dos judeus, que seria um “ultraje” (sic!) adicionar mais isso a este martírio.”

Isso me leva a lhe perguntar; qual é sua opinião sobre o massacre que ocorre atualmente em Gaza?

Hoje, mais do que nunca, o povo palestino vive um pesadelo. O exército israelense executou as operações “Uvas da cólera”, depois “Escudo de defesa” em Jenin, seguida da operação “Arco-Iris” e da operação “Dias de penitência”, e vem agora a operação “Chumbo endurecido”. Em vão! Na minha opinião, em vão, pois o Estado de Israel não terá nem a duração do império franco em Jerusalém, ou seja, 89 anos. A maioria dos judeus irá deixar esta terra sob o mesmo pânico dos colonos franceses na Argélia, em 1962, ou como o exército norte-americano deixou Saigon em 1975. Palestina se tornará uma terra livre, onde muçulmanos, cristãos, judeus e outros poderão viver juntos. Em todo caso este é meu desejo, aquele que eu nutro, eu mesmo que há 34 anos sou tratado como um tipo de palestino. Eu falei isso a 11 e 12 de dezembro de 2006, durante a Conferência sobre o “Holocausto”, que aconteceu em Teerã sob a égide do Presidente Ahmadinejad. Nós todos possuímos o meio para apoiar a liberdade da Palestina. Este meio consiste em deixar o mundo todo tomar conhecimento das conclusões da pesquisa revisionista. Deve-se retirar todo o crédito do suposto “Holocausto”, a arma número 1 do sionismo e do Estado de Israel. Esta mentira é a espada e o escudo deste país. Seria absurdo se defender contra o armamento militar dos israelenses e deixar que a arma número 1 se mantenha como marca registrada mundo afora.

Eu tomei conhecimento há pouco, que você está ameaçado por um novo processo, porque você contestou a realidade do “Holocausto” judeu – o que é proibido na França. Quando terminará seus problemas com a justiça, já que logo você estará com 80 anos?

Eu lhe participo aqui que em meu próximo processo, cuja data eu ainda não conheço, irei dizer o seguinte aos três juízes do XVII Tribunal de Justiça de Paris : “Todo aquele que afirmar que as supostas câmaras de gás dos nazistas e o suposto genocídio contra os judeus seja uma realidade histórica, se vê, consciente ou não, apoiando uma terrível mentira, que representa a arma número 1 da propaganda de guerra de Israel, um das nações coloniais mais racistas e imperialistas. Aquele que ousa se colocar a favor do Mito do “Holocausto”, queira ver suas mãos! Suas mãos são vermelhas com o sangue das crianças palestinas!”

Nenhum comentário: